Vou publicar este texto que eu escrevi há uns dois anos mas nunca tinha publicado por estar esperando eu editar as fotos que fiz lá na loja, algo que nunca mais aconteceu. A loja já se mudou de localização (está maior e mais bonita agora), mas tudo que falo no texto ainda é verdade.
Sempre que vou a São Paulo vou na Tea Station. E nunca falei nada aqui no blog. Mas agora vou falar, sim.
Eles lá servem bubble tea. Não tem exatamente um nome pra chamar isso em português. Eles mesmos chamam de chá com pobá (em outros lugares pode ser "suco de pobá"). "Pobá" sendo então as "bubbles" do nome em inglês, que são, então, essas bolas que vocês podem ver na bebida nas fotos. São mais ou menos iguais sagu, só que bem maiores e geralmente são pretas. Mas são isso: sagus gigantes. Se você nunca provou pode parecer muito estranho ou ruim pensar nisso, mas na verdade são muito boas e muito agradáveis de tomar.
As bolinhas, então, assim como sagu, são feitas de mandioca (em inglês, são chamadas "tapioca pearls"). São colocadas num chá gelado, com ou sem leite, com ou sem outras coisas. E você toma e come ao mesmo tempo. Acho bem divertido e agradável.
Pois na Tea Station temos o melhor pobá do bairro da Liberdade. Subindo a rua lateral temos um outro lugar que também serve, já tomei lá também mas achei complicado de pedir, então nunca mais fui.
Temos diferentes opções para pedir na Tea Station. Eu, como intolerante à lactose, sempre peço sem leite. Minhas recomendações são: chá vermelho com mel e pobá, e chá verde com pobá. Eles fazem lá o preparo usando (acredito) um concentrado de chá e os outros ingredientes e te entregam um copo lacrado e um canudo grosso o suficiente pra passar as bolinhas de cerca de um centímetro.
Se tiver lugar disponível, é bom sentar um pouco dentro do estabelecimento e aproveitar o visual das centenas de bilhetes coloridos colados na parede.
O serviço deles é eficiente, rápido e a bebida é gostosa, as bolotas são firmes mas macias, agradáveis de mastigar, e o chá é adoçado mas realmente tem gosto de chá. (Aliás, eles usam a nomenclatura de cor da china para indicar a cor do chá: na verdade o chá vermelho é o que chamamos chá preto).
Aproveitando que vou na Liberdade tomar bubble tea, faço uma pequena excursão aos mercadinhos orientais da rua Galvão Bueno e compro muitas coisas diferentes por lá. Sempre uma aventura.
Crédito da foto: Facebook da loja. Visite para mais informações.
Agora a Tea Station fica na Rua da Glória, 326, no subsolo (tem uma escada pra vc descer).
Clique aqui para um Vídeo sobre a Tea Station que não consegui publicar aqui.
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10 de março de 2020
25 de janeiro de 2017
Provando: Amazonia Coco + Chá branco
Encontrei numa loja essa bebida da marca Amazonia, que se diz água de coco com chá branco. Peguei assim, porque queria tomar alguma coisa, na surpresa, sem ler a embalagem nem nada.
Na hora de tomar fui ler, então assim: o primeiro ingrediente é água. Só água mesmo. Por lei, os ingredientes têm que vir em ordem de quantidade, portando o que mais tem na bebida esta é água. Água normal.
Segundo e terceiro ingredientes: água de coco e chá branco. Hum, ok. O que vem a seguir? Sabores adicionados de água de coco e chá branco; aromas concentrados. Muito engraçado. Não tem a quantidade - e a qualidade - suficiente dos ingredientes originais pra dar gosto, eles botam um gosto que veio de laboratório.
Como não sabemos a porcentagem das coisas, não te duvido que tenha, digamos, 70% de água e o restante é que são os ingredientes do marketing e mais os gostos artificiais. Não sei, só imagino.

E o sabor, é bom? Olha, muito bom não é, mas também não é muito ruim. Uma coisa assim média, que nem a desculpa de ter nutrientes do coco e do chá tem, porque devem estar em quantidade pequena. Realmente, não vale a pena.
E tem açúcar também. Pelo menos, lhes digo, o açúcar não é um dos principais ingredientes. Muita coisa se vende por aí como "água de coco" que é uma água com açúcar sabor coco. Aqui este problema não temos, apesar ainda da sua presença.
Você veja que na imagem esta que eles divulgam (lá em cima do post), diz que é sem açúcar. Não percebi se a embalagem que eu comprei vinha dizendo isso (agora já botei fora), acredito que não, pois tem açúcar. Então parece que eles têm uma nova versão que é sem açúcar.
Segundo e terceiro ingredientes: água de coco e chá branco. Hum, ok. O que vem a seguir? Sabores adicionados de água de coco e chá branco; aromas concentrados. Muito engraçado. Não tem a quantidade - e a qualidade - suficiente dos ingredientes originais pra dar gosto, eles botam um gosto que veio de laboratório.
Como não sabemos a porcentagem das coisas, não te duvido que tenha, digamos, 70% de água e o restante é que são os ingredientes do marketing e mais os gostos artificiais. Não sei, só imagino.

E o sabor, é bom? Olha, muito bom não é, mas também não é muito ruim. Uma coisa assim média, que nem a desculpa de ter nutrientes do coco e do chá tem, porque devem estar em quantidade pequena. Realmente, não vale a pena.
E tem açúcar também. Pelo menos, lhes digo, o açúcar não é um dos principais ingredientes. Muita coisa se vende por aí como "água de coco" que é uma água com açúcar sabor coco. Aqui este problema não temos, apesar ainda da sua presença.
Você veja que na imagem esta que eles divulgam (lá em cima do post), diz que é sem açúcar. Não percebi se a embalagem que eu comprei vinha dizendo isso (agora já botei fora), acredito que não, pois tem açúcar. Então parece que eles têm uma nova versão que é sem açúcar.
19 de dezembro de 2016
Casas de chá em São Paulo: Bistrô Ó-Chá e The Gourmet Tea
Viajei mais uma vez a São Paulo e fui visitar algumas casas de chás e cafés. Não deu para ir em tudo que eu planejei porque no primeiro dia me empanturrei de chá e só fui nessas duas abaixo, em vez de ir também na Chá Yê e no King of the Fork; mas aqui temos então minhas impressões sobre onde eu fui:
- Bistrô Ó-Chá - sempre foi minha casa de chá preferida por lá, já falei dela aqui e deveria ter feito outro post ano passado, mas não fiz (nem sobre a Chá Yê, que eu visitei em 2015 também e merecia um post). Desta vez não foi tão boa a experiência, apesar da excelente comida, conforme abaixo:
a) fui almoçar e em nenhum lugar lembro de ter visto que eles só servem almoço a partir das 12:30h (e eu sigo eles no Instagram e todo dia tem foto dos pratos do almoço); chegamos um pouco antes das 12h e tivemos que esperar até o tal horário para fazer o pedido de almoço, o que não é exatamente ruim, mas né, horários claros nas divulgações são sempre bons - pra turistas então, que não estão com os horários mais largos do mundo, ainda melhor;

b) não tem cardápio escrito pro almoço, daí o atendente tinha que ficar te dizendo, de cor, todos as opções do dia: 2 entradas e 3 pratos principais, com descrição dos ingredientes; entendo que os pratos são diferentes a cada dia, mas imprimir umas folhas A4 é baratinho e facilitaria muito e deixaria o momento do pedido menos estranho (porque você tem que prestar atenção em tudo e se lembrar de tudo para fazer o seu pedido, daí você não lembra e tem que ficar perguntando) - mesmo escrever com um giz na parede já seria de grande ajuda (na saída vi que escreveram num quadro lá na entrada - quando entramos ainda não tinha, mas igual é na rua); se para nós foi meio complicado, imagina pra quem é estrangeiro e vai comer lá;

c) tem um cardápio enorme impresso de chás quentes, mas não tem nada escrito com os chás gelados disponíveis, o atendente, de novo, tem que ficar te dizendo as 5 ou 6 opções de blends disponíveis (e nenhum, aparentemente, é com chá de verdade, o que tirou um pouco da graça pra mim, mas os sabores disponíveis são bem interessantes);
d) foi R$ 42,00 o almoço, com uma entrada e um prato principal e uma sobremesa e um chá. Preço ótimo, mas a sobremesa era meio matada (MEIO muffin com sorvete);
e) achei que o atendimento pode melhorar; o atendente era meio displicente e a complicação toda de horário e cardápios fez a visita não ser tão legal, além de a criança pequena que estava com umas meninas ter começado a chorar em algum momento; criança chorando é um terror;
f) o arroz com lula, prato que eu pedi, era muito bom: um tempero sensacional;
g) eles servem chá em bule, o suficiente para umas três xícaras, então dá pra dividir se quiser.
Saiba mais sobre o bistrô: http://www.bistroocha.com.br/ Ele fica na Rua Alpicuelta, 194. Pra chegar lá, desci na estação Fradique Coutinho e peguei um táxi, porque é um pouquinho longe e tem que ir subindo - obviamente, com muita disposição, se vai a pé.
- The Gourmet Tea - há três anos não ia aqui, fui lá conferir como andam (post anterior aqui). Mais ou menos da mesma forma: é um lugar com cara moderna, colorido, que tem ainda os mesmos sabores de chás (já devo ter provado todos que me interessavam, os que não me interessavam continuam não me interessando).
Pedi um petit gateau pra comer, que veio numa apresentação diferente: o bolinho totalmente coberto pelo sorvete; ele se diz "artesanal" em toda parte no cardápio, mas o sorvete era um pouco duro (não dava pra cortar com a colher sem apertar e transbordar o potinho) e o bolinho um tanto doce demais.
O atendimento foi bom, são simpáticos. Tudo certo, é agradável, tem boa variedade de bebidas, mas não me dá aquele "oh que bom, quero voltar". Eles têm o sistema de você preparar o chá na mesa, o que é charmoso, mas colocando o chá em cima da água (e não o contrário) deve ocasionar algumas infusões mal feitas, por causa da tensão superficial (no meu caso, pedi uma infusão de mate, que é bem picotadinho, deu tudo certo).
Saiba mais sobre a casa: http://www.thegourmettea.com.br/ (esta que eu fui é uma das unidades - a primeira, na Rua Matheus Grou, 89. Tem outras em outros lugares).
Aproveitando, falo que nesses três anos o bairro (Pinheiros) mudou bastante. Agora tem novas estações de metrô e as ruas todas se transformaram em uma concentração de comércio hipster - não tem uma farmácia (não achei mesmo, estava procurando e andei bastante), mas você tropeça em qualquer coisa "gourmet" a cada 10 passos.
- Bistrô Ó-Chá - sempre foi minha casa de chá preferida por lá, já falei dela aqui e deveria ter feito outro post ano passado, mas não fiz (nem sobre a Chá Yê, que eu visitei em 2015 também e merecia um post). Desta vez não foi tão boa a experiência, apesar da excelente comida, conforme abaixo:
a) fui almoçar e em nenhum lugar lembro de ter visto que eles só servem almoço a partir das 12:30h (e eu sigo eles no Instagram e todo dia tem foto dos pratos do almoço); chegamos um pouco antes das 12h e tivemos que esperar até o tal horário para fazer o pedido de almoço, o que não é exatamente ruim, mas né, horários claros nas divulgações são sempre bons - pra turistas então, que não estão com os horários mais largos do mundo, ainda melhor;

b) não tem cardápio escrito pro almoço, daí o atendente tinha que ficar te dizendo, de cor, todos as opções do dia: 2 entradas e 3 pratos principais, com descrição dos ingredientes; entendo que os pratos são diferentes a cada dia, mas imprimir umas folhas A4 é baratinho e facilitaria muito e deixaria o momento do pedido menos estranho (porque você tem que prestar atenção em tudo e se lembrar de tudo para fazer o seu pedido, daí você não lembra e tem que ficar perguntando) - mesmo escrever com um giz na parede já seria de grande ajuda (na saída vi que escreveram num quadro lá na entrada - quando entramos ainda não tinha, mas igual é na rua); se para nós foi meio complicado, imagina pra quem é estrangeiro e vai comer lá;

c) tem um cardápio enorme impresso de chás quentes, mas não tem nada escrito com os chás gelados disponíveis, o atendente, de novo, tem que ficar te dizendo as 5 ou 6 opções de blends disponíveis (e nenhum, aparentemente, é com chá de verdade, o que tirou um pouco da graça pra mim, mas os sabores disponíveis são bem interessantes);
d) foi R$ 42,00 o almoço, com uma entrada e um prato principal e uma sobremesa e um chá. Preço ótimo, mas a sobremesa era meio matada (MEIO muffin com sorvete);
e) achei que o atendimento pode melhorar; o atendente era meio displicente e a complicação toda de horário e cardápios fez a visita não ser tão legal, além de a criança pequena que estava com umas meninas ter começado a chorar em algum momento; criança chorando é um terror;
f) o arroz com lula, prato que eu pedi, era muito bom: um tempero sensacional;
g) eles servem chá em bule, o suficiente para umas três xícaras, então dá pra dividir se quiser.
Saiba mais sobre o bistrô: http://www.bistroocha.com.br/ Ele fica na Rua Alpicuelta, 194. Pra chegar lá, desci na estação Fradique Coutinho e peguei um táxi, porque é um pouquinho longe e tem que ir subindo - obviamente, com muita disposição, se vai a pé.
- The Gourmet Tea - há três anos não ia aqui, fui lá conferir como andam (post anterior aqui). Mais ou menos da mesma forma: é um lugar com cara moderna, colorido, que tem ainda os mesmos sabores de chás (já devo ter provado todos que me interessavam, os que não me interessavam continuam não me interessando).
Pedi um petit gateau pra comer, que veio numa apresentação diferente: o bolinho totalmente coberto pelo sorvete; ele se diz "artesanal" em toda parte no cardápio, mas o sorvete era um pouco duro (não dava pra cortar com a colher sem apertar e transbordar o potinho) e o bolinho um tanto doce demais.
O atendimento foi bom, são simpáticos. Tudo certo, é agradável, tem boa variedade de bebidas, mas não me dá aquele "oh que bom, quero voltar". Eles têm o sistema de você preparar o chá na mesa, o que é charmoso, mas colocando o chá em cima da água (e não o contrário) deve ocasionar algumas infusões mal feitas, por causa da tensão superficial (no meu caso, pedi uma infusão de mate, que é bem picotadinho, deu tudo certo).
Saiba mais sobre a casa: http://www.thegourmettea.com.br/ (esta que eu fui é uma das unidades - a primeira, na Rua Matheus Grou, 89. Tem outras em outros lugares).
Aproveitando, falo que nesses três anos o bairro (Pinheiros) mudou bastante. Agora tem novas estações de metrô e as ruas todas se transformaram em uma concentração de comércio hipster - não tem uma farmácia (não achei mesmo, estava procurando e andei bastante), mas você tropeça em qualquer coisa "gourmet" a cada 10 passos.
24 de setembro de 2015
Provando chás da Infusorina
Coisa boa é que o mundo dos chás está se expandindo no Brasil. Temos novas casas, novos produtos, novas marcas e muito conhecimento sendo compartilhado. Uma dessas novas marcas é a Infusorina (www.infusorina.com.br), comandada pela sommelière Renata Acácia há cerca de um ano. Ela tem instigantes blends próprios; dois desses blends eu provei e falo agora deles:
Bem-me-quer - Minha inicial admiração aqui vai para o ótimo chá preto nacional que compõe a base do blend: é o Shimada, produzido na cidade de Registro, em São Paulo. É um chá macio, redondo, com bom corpo, muito gostoso de tomar. Junta-se a ele rosa mosqueta, amaranto e hibisco. Tive um pouco de dificuldade inicial de sentir o sabor dos outros ingredientes, só consegui quando fiz com água em temperatura mais alta do que a recomendada (recomenda 80°C, fiz com 90°C), daí principalmente a rosa aparece no paladar, o que deixa ele ainda melhor - mas isso também vai depender da quantidade de pétalas que você pegar pra fazer a infusão.

Amaranto - Aqui temos um chá verde como base, juntando jasmim, amaranto, lavanda e maçã. Geralmente tenho algumas ressalvas a chá verde com jasmim, mas este compõe muito bem com os outros ingredientes, especialmente a lavanda, que dá uma profundidade super interessante ao sabor, além de um aroma convidativo. É bacana poder tirar o chá do pacote e olhar para ele, para ver todos as flores e outros elementos envolvidos no blend.
Só senti falta nas embalagens da descrição de todos os ingredientes dos blends. No Bem-me-quer falta dizer que tem hibisco, e no Amaranto falta dizer que tem maçã. A propósito, as embalagens são muito bonitas:
Fiz algumas perguntas à Renata para escrever o post e acho que as duas últimas respostas dela são importantes estarem aqui por inteiro:
Os chás são vendidos pelo site, onde também é possível comprar os chás brasileiros Amaya (que já foram tema de um post, com seu chá preto) e o Shimada: www.infusorina.com.br
Bem-me-quer - Minha inicial admiração aqui vai para o ótimo chá preto nacional que compõe a base do blend: é o Shimada, produzido na cidade de Registro, em São Paulo. É um chá macio, redondo, com bom corpo, muito gostoso de tomar. Junta-se a ele rosa mosqueta, amaranto e hibisco. Tive um pouco de dificuldade inicial de sentir o sabor dos outros ingredientes, só consegui quando fiz com água em temperatura mais alta do que a recomendada (recomenda 80°C, fiz com 90°C), daí principalmente a rosa aparece no paladar, o que deixa ele ainda melhor - mas isso também vai depender da quantidade de pétalas que você pegar pra fazer a infusão.

Amaranto - Aqui temos um chá verde como base, juntando jasmim, amaranto, lavanda e maçã. Geralmente tenho algumas ressalvas a chá verde com jasmim, mas este compõe muito bem com os outros ingredientes, especialmente a lavanda, que dá uma profundidade super interessante ao sabor, além de um aroma convidativo. É bacana poder tirar o chá do pacote e olhar para ele, para ver todos as flores e outros elementos envolvidos no blend.
Só senti falta nas embalagens da descrição de todos os ingredientes dos blends. No Bem-me-quer falta dizer que tem hibisco, e no Amaranto falta dizer que tem maçã. A propósito, as embalagens são muito bonitas:
Fiz algumas perguntas à Renata para escrever o post e acho que as duas últimas respostas dela são importantes estarem aqui por inteiro:
Qual está sendo o maior desafio de trabalhar com chá no
Brasil?
Materia prima necessária. Sinto muita dificuldade de encontrar flores, especiarias,
chás de folha inteira (naturalmente, afinal, não são produzidos aqui). Ainda
mais nesse momento em que o dolar não ajuda. Mesmo que eu use toda a
experiencia e, por que não, contatos no comércio internacional, a dificuldade a
nível Brasil é ainda muito grande.
Imaginei que a falta de "cultura" do chá fosse
um empecilho, mas percebo a cada dia que as pessoas estão muito abertas ao novo
e ao que faz bem.
E qual a maior satisfação de trabalhar com chá no Brasil?
Eu tenho alguns amores e, o Brasil é um deles. Morei em quatro estados e sou completamente apaixonada por
pessoas. Gosto dessa troca de informações e compartilhamento e me sinto muito
realizada em estar com a Infusorina em um momento diferente do nosso país,
momento da geração de valor, de mudanças políticas, de mudanças de valores e de
negócios. O chá tem sido um boom e participar disso ativamente é gratificante,
receber mensagens, ligações e depoimentos passam muita força e determinação.
Então, consigo resumir que: desenvolver juntamente a todos que apreciam a
cultura do chá, e difundir a mesma aqui, no nosso país é gratificante por si só.
Os chás são vendidos pelo site, onde também é possível comprar os chás brasileiros Amaya (que já foram tema de um post, com seu chá preto) e o Shimada: www.infusorina.com.br
3 de maio de 2015
Tomando chá no aeroporto de Guarulhos
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Starbucks e sua mesa coletiva |
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Copo do Starbucks com seu chá |
Daí você vê, têm um ambiente bacana, um nome famosinho, mas não estão muito preocupados com serviço que oferecem. Havia três funcionárias para atender no caixa, preparar os pedidos, entregá-los e cuidar da organização das mesas. Não me parece pouco até, mas falta de treinamento e de investimento no conhecimento dos colaboradores acerca do que eles servem foi visível.
Oferecer algo mais ou menos só porque é no aeroporto é a tendência 2015? Ter um empreendimento que só quer vender, não se importando com o bem servir daquilo que os clientes pedem é praticamente a mesma coisa que qualquer boteco faz (e olha que tem boteco que já evoluiu).
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Tomar chá em xícara de café, quem quer? |
(Texto baseado nas visitas ao aeroporto em agosto de 2014 e abril de 2015)
15 de julho de 2014
Tomando chá preto Amaya
O Brasil não é reconhecido como um grande produtor de chá, o que se produz (principalmente no estado de São Paulo, mas até aqui no Rio Grande do Sul se planta a Camellia Sinensis) geralmente são chás de baixa qualidade, dos quais se faz um pó que é vendido em saquinhos de preço barato. Às vezes temos algumas excessões a este mercado que nivela por baixo, e o chá Amaya é uma dessas excessões.
Produzido na região de Registro, em São Paulo, o chá preto Amaya se destaca por ser um chá preto com sabor, aroma e personalidade, vendido em embalagens de 100 e 250 gramas com folhas soltas. Não são folhas inteiras, como a maioria dos chás de qualidade que são motivo deste blog, são assim cortadinhas, e isso denota que é um chá mais simples do que os artesanais superiores da China, por exemplo, mas que funciona bem para quem gosta de uma bebida encorpada, que vai direto ao ponto; o sabor e o corpo lembra um english breakfast, com notas mais tropicais.
Ele é o único chá brasileiro citado no livro "The New Tea Companion", da Jane Pettigrew, uma das maiores conhecedoras de chá (ela diz que a infusão tem sabor que remete a biscoitos de coco, o que eu realmente não identifiquei, mas, né, se ela achou...). E é o mesmo chá que, embalado por outra empresa, é vendido como Chá Tupi - somente com uma diferença no tamanho do corte da folha, no tupi os "grãos" são um pouco maiores (já havia falado superficialmente dele neste post). Como propriamente chá Amaya no momento ele é encontrável em São Paulo e no Mercado Municipal de São Paulo, me disse alguém da empresa. E parece que em breve terão no catálogo também um chá verde.
Cheguei ao melhor preparo usando 1 colher (chá) de folhas para 200ml de água por volta dos 85ºC e deixando em infusão por 3 minutos (seguindo orientações do site - geralmente chá preto se faz com água quase fervente, mas, no caso, água mais quente deixa ele um pouco adstringente). É um bom chá para quem gosta de adicionar leite (eu tomava assim antigamente). E funciona muito bem como base de blends de chás quentes (como no post já citado) e gelados.
Mais informações: http://helioamaya.com.br
Produzido na região de Registro, em São Paulo, o chá preto Amaya se destaca por ser um chá preto com sabor, aroma e personalidade, vendido em embalagens de 100 e 250 gramas com folhas soltas. Não são folhas inteiras, como a maioria dos chás de qualidade que são motivo deste blog, são assim cortadinhas, e isso denota que é um chá mais simples do que os artesanais superiores da China, por exemplo, mas que funciona bem para quem gosta de uma bebida encorpada, que vai direto ao ponto; o sabor e o corpo lembra um english breakfast, com notas mais tropicais.
Ele é o único chá brasileiro citado no livro "The New Tea Companion", da Jane Pettigrew, uma das maiores conhecedoras de chá (ela diz que a infusão tem sabor que remete a biscoitos de coco, o que eu realmente não identifiquei, mas, né, se ela achou...). E é o mesmo chá que, embalado por outra empresa, é vendido como Chá Tupi - somente com uma diferença no tamanho do corte da folha, no tupi os "grãos" são um pouco maiores (já havia falado superficialmente dele neste post). Como propriamente chá Amaya no momento ele é encontrável em São Paulo e no Mercado Municipal de São Paulo, me disse alguém da empresa. E parece que em breve terão no catálogo também um chá verde.
Cheguei ao melhor preparo usando 1 colher (chá) de folhas para 200ml de água por volta dos 85ºC e deixando em infusão por 3 minutos (seguindo orientações do site - geralmente chá preto se faz com água quase fervente, mas, no caso, água mais quente deixa ele um pouco adstringente). É um bom chá para quem gosta de adicionar leite (eu tomava assim antigamente). E funciona muito bem como base de blends de chás quentes (como no post já citado) e gelados.
Mais informações: http://helioamaya.com.br
27 de maio de 2014
Tomando chá: English Breakfast da New English teas
English Breakfast é um dos mais populares chás ingleses, e se resume a não ser só um chá, mas um blend de vários chás pretos (dependendo da marca, podem provir de diversos países: China, Índia, Sri Lanka, Nigéria etc), que geralmente resultam numa infusão bastante forte e por vezes amarga (daí ser tomada com leite, na Inglaterra).
Nunca simpatizei com nenhum dos que eu já provei - todos de saquinho, como é mais comum nesse tipo de chá (o que já pode evidenciar que as folhas - e o processo todo - é de qualidade inferior).
Mas daí temos o English Breakfast desta marca, a New English Teas. Foi-me presenteado por um colega de trabalho que foi a Londres, e se compõe, segundo a caixinha, de um blend dos chás indianos Assam e Nilgiri. É uma bebida robusta, como é de praxe, mas bastante saborosa sem ser amarga, com um sabor pendendo para o mel até.
Um saquinho em uma xícara de 220ml com água a 95º por 2-3 minutos dá um ótimo resultado.
Nunca simpatizei com nenhum dos que eu já provei - todos de saquinho, como é mais comum nesse tipo de chá (o que já pode evidenciar que as folhas - e o processo todo - é de qualidade inferior).
Mas daí temos o English Breakfast desta marca, a New English Teas. Foi-me presenteado por um colega de trabalho que foi a Londres, e se compõe, segundo a caixinha, de um blend dos chás indianos Assam e Nilgiri. É uma bebida robusta, como é de praxe, mas bastante saborosa sem ser amarga, com um sabor pendendo para o mel até.
Um saquinho em uma xícara de 220ml com água a 95º por 2-3 minutos dá um ótimo resultado.
29 de março de 2013
Tomando chá: Banchá
Banchá é um dos muitos conceitos cujo significado se adultera aqui pelo Brasil. Se encontra de tudo, desde gente dizendo que banchá é chá verde torrado (pode ser torrado, mas não quer dizer que este é o significado) até quem diga que ele é melhor que chá verde - opa! mas banchá é chá verde!
Banchá é, simplesmente, um chá verde japonês de nível baixo na tabela de qualidade. Temos três tipos principais de chá verde no Japão: gyokuro, sencha e bancha. O banchá lá se origina das folhas que não foram colhidas na primeira colheita do sencha - são as segundas e terceiras colheitas dos pés de chá, geralmente feitas no verão e no outono (o melhor chá é colhido na primavera), portanto são folhas de segunda mão, de qualidade mais baixa, geralmente folhas mais velhas, mais duras, com alguns galhos.
Já o que se produz no Brasil geralmente é bancha desde a primeira colheita, porque os pés das plantas não são preparados qualitativamente para gerarem sencha.
Isso não significa que seja exatamente ruim. Tem gente que gosta mais dele porque tem um sabor mais robusto - e é mais barato. No Japão é tomado muito em várias ocasiões, como o cafezinho aqui pelo Brasil.
Pois resolvi comprar o banchá lá da Loja do chá para experimentar. Não sei porque eu fiz isso, na verdade. Acabei não simpatizando muito com o chá, até porque já me acostumei com chás mais complexos e sutis - e ele vai direto ao ponto, é mais bruto, um pouco mais adstringente do que chás verdes de grande qualidade e deixa um sabor residual que me incomoda; por vezes me lembra chimarrão, inclusive.

Não comprarei novamente, mas não achei de todo mau, por vezes ele cai muito bem, principalmente se você vai comer algo junto.
Lembrando que este banchá, especificamente, é um de muito boa qualidade dentro do seu nível. Outros que há por aí (especialmente em supermercados e "lojas naturais") são extremamente ruins porque são só um pouco melhores que lixo.
O que: Banchá
De quem: Loja do chá / Porto Alegre
Para comprar: http://www.lojadocha.com.br
Infusão: várias folhas em 220ml por 2 minutos. É dificil medir 3 gramas (a medida usual) se você não tem balança e as folhas não cabem numa colher de chá, então vou por cálculo: fazendo no bule, tento cobrir o fundo dele com as folhas espalhadas.
Banchá é, simplesmente, um chá verde japonês de nível baixo na tabela de qualidade. Temos três tipos principais de chá verde no Japão: gyokuro, sencha e bancha. O banchá lá se origina das folhas que não foram colhidas na primeira colheita do sencha - são as segundas e terceiras colheitas dos pés de chá, geralmente feitas no verão e no outono (o melhor chá é colhido na primavera), portanto são folhas de segunda mão, de qualidade mais baixa, geralmente folhas mais velhas, mais duras, com alguns galhos.
Já o que se produz no Brasil geralmente é bancha desde a primeira colheita, porque os pés das plantas não são preparados qualitativamente para gerarem sencha.
Isso não significa que seja exatamente ruim. Tem gente que gosta mais dele porque tem um sabor mais robusto - e é mais barato. No Japão é tomado muito em várias ocasiões, como o cafezinho aqui pelo Brasil.
Pois resolvi comprar o banchá lá da Loja do chá para experimentar. Não sei porque eu fiz isso, na verdade. Acabei não simpatizando muito com o chá, até porque já me acostumei com chás mais complexos e sutis - e ele vai direto ao ponto, é mais bruto, um pouco mais adstringente do que chás verdes de grande qualidade e deixa um sabor residual que me incomoda; por vezes me lembra chimarrão, inclusive.

Dizem que o nível de cafeína é baixo; não sei se é correto isso, mas até acredito, pois beber sencha me dá um "barato" que o banchá acabou não dando.
Não comprarei novamente, mas não achei de todo mau, por vezes ele cai muito bem, principalmente se você vai comer algo junto.
Lembrando que este banchá, especificamente, é um de muito boa qualidade dentro do seu nível. Outros que há por aí (especialmente em supermercados e "lojas naturais") são extremamente ruins porque são só um pouco melhores que lixo.
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Algumas folhas depois de passarem pela infusão |
De quem: Loja do chá / Porto Alegre
Para comprar: http://www.lojadocha.com.br
Infusão: várias folhas em 220ml por 2 minutos. É dificil medir 3 gramas (a medida usual) se você não tem balança e as folhas não cabem numa colher de chá, então vou por cálculo: fazendo no bule, tento cobrir o fundo dele com as folhas espalhadas.
14 de janeiro de 2013
Tomando chá: Bai MuDan
O Bai MuDan (que tem nome de flor, "Peônia Branca") é um dos chás brancos mais famosos. Comprei ele da marca Teavivre, que eu descobri por acaso e logo gostei: dá para importar chás pelo site direto da China, com valor de frete bem baixo (com o inconveniente de demorar em torno de 45 dias ou mais para chegar).

Escolhi este chá porque ele é famoso e era recém colhido do Monte Taimu, logo no início de abril. Na época eu não havia provado nenhum chá branco e achei uma boa ideia. (saiba o que é chá branco aqui)
Acontece que acabou de eu não me identificar com os chás brancos. Nada contra, só eu pessoalmente não gosto dos que eu já provei. Mas especialmente este é super bonito, de olhar dá pra ver que tem uma qualidade sensacional, com seus brotos cobertos de penugem e folhas características, mas não me agrada o sabor vegetal demais dele, parece sempre que estou tomando infusão de um punhado de marias-sem-vergonha.
Se deixar em infusão por mais de 1 minuto, ou se colocar um pouco mais de folhas (não dá pra medir com colher, então tem que ir no olhômetro, já que não tenho balança ainda) acaba ficando forte demais. Para ficar agradável, tem que ser bem leve, mas daí é leve demais pra mim. Tentei de todas as formas, acho interessante tomar às vezes (e é bem digestivo, chega a me dar fome se não tiver comido algo), mas não me agrada o paladar, realmente.
O que: Bai MuDan / Chá branco
De quem: Teavivre / China
Para comprar: http://www.teavivre.com
1ª infusão: em torno de 3 gramas em 220ml por 1 minuto. Dá para fazer uma segunda infusão, mas realmente não tenho feito (até pq ele oxida muito rápido e o sabor das folhas se degrada).

Escolhi este chá porque ele é famoso e era recém colhido do Monte Taimu, logo no início de abril. Na época eu não havia provado nenhum chá branco e achei uma boa ideia. (saiba o que é chá branco aqui)
Acontece que acabou de eu não me identificar com os chás brancos. Nada contra, só eu pessoalmente não gosto dos que eu já provei. Mas especialmente este é super bonito, de olhar dá pra ver que tem uma qualidade sensacional, com seus brotos cobertos de penugem e folhas características, mas não me agrada o sabor vegetal demais dele, parece sempre que estou tomando infusão de um punhado de marias-sem-vergonha.
Se deixar em infusão por mais de 1 minuto, ou se colocar um pouco mais de folhas (não dá pra medir com colher, então tem que ir no olhômetro, já que não tenho balança ainda) acaba ficando forte demais. Para ficar agradável, tem que ser bem leve, mas daí é leve demais pra mim. Tentei de todas as formas, acho interessante tomar às vezes (e é bem digestivo, chega a me dar fome se não tiver comido algo), mas não me agrada o paladar, realmente.
O que: Bai MuDan / Chá branco
De quem: Teavivre / China
Para comprar: http://www.teavivre.com
1ª infusão: em torno de 3 gramas em 220ml por 1 minuto. Dá para fazer uma segunda infusão, mas realmente não tenho feito (até pq ele oxida muito rápido e o sabor das folhas se degrada).
4 de dezembro de 2012
Oolong em sachê Butterfly
O chá chinês mais fácil de encontrar aqui em Porto Alegre é este oolong em saquinho, da marca Fujian Tea (selo Butterfly); ele está em várias casas de produtos orientais e lojas de importados. Pois comprei não dando muita bola pra ele, lá no Armazém dos Importados, e acabei achando muito satisfatório.
Algo estranho acontecia às vezes quando eu tomava este chá: meus lábios ficavam com um discreto formigamento. Não sei o que acontece. Da primeira vez que bebi uma parte da pele do meu lábio superior descolou até. Achei que era por causa da temperatura alta, e pode até ser, mas isso não explica o formigamento intenso naquele dia (parecia que minha boca ia inchar e cair no chão). Nas outras vezes o formigamento diminuiu, e agora já não aparece mais. Pensei em alergia, mas a composição é só chá, não teria porque este me dar alergia e os outros não, acredito. De qualquer forma, tenho evitado tomar mais de uma xícara no mesmo dia.
Primeiro oolong em sachê que eu provo (não sabe o que é oolong? aprenda aqui) e não me desapontei: tem aroma e sabor que lembram oolong, sim, com notas tostadas bem pronunciadas, me recorda o Rou gui, embora seja bem mais simples.
Acho bom de preparar com água entre 85° e 90° C, deixando entre dois minutos e meio e três minutos. Assim ele fica com sabor bem presente, como eu gosto - e com retrogosto longo e de leve amargor, que não é desagradável. Ele se parece com café; não sei o teor de cafeína, mas o corpo e a cor da infusão pronta lembram café passado.
Algo estranho acontecia às vezes quando eu tomava este chá: meus lábios ficavam com um discreto formigamento. Não sei o que acontece. Da primeira vez que bebi uma parte da pele do meu lábio superior descolou até. Achei que era por causa da temperatura alta, e pode até ser, mas isso não explica o formigamento intenso naquele dia (parecia que minha boca ia inchar e cair no chão). Nas outras vezes o formigamento diminuiu, e agora já não aparece mais. Pensei em alergia, mas a composição é só chá, não teria porque este me dar alergia e os outros não, acredito. De qualquer forma, tenho evitado tomar mais de uma xícara no mesmo dia.
A caixa dele custou R$ 4,90, com 20 sachês de 2g cada.
23 de novembro de 2012
Tomando chá: Matiana / Talchá
Comprei este chá com nome estranho, Matiana, porque nunca havia experimentado essa combinação: chá verde e maçã. Pareceu interessante - e é. O aroma e o sabor têm muito da maçã, é bom para quem está começando a tomar chá e não quer ir tomando os chás puros. De corpo leve, lembra bala de maçã verde, é doce e agradável.
As folhas são de um verde escuro e não são uniformes: temos algumas inteiras, algumas quebradas em pedaços grandes e muitos pedaços bem pequenos. São acompanhadas desses belos pedaços de maçã desidratada e ainda de alguns galhos (pelo menos um galho grande veio no meu pacote, além de alguns pequenos). A infusão resultante fica dessa tonalidade de verde claro e transparente.
O que: Matiana / Chá verde e maçã
De quem: Talchá / São Paulo
Para comprar: www.talcha.com.br
1ª infusão: 1 col. (chá) em 1 xícara (220ml) por 2 minutos aos 85° C, aumentando 30s para uma nova infusão.
O chá verde vem do Nepal vem da China (a informação estava/está errada no site, o que leva-se a desconfiar das outras informações também), cultivado, segundo a Talchá, "em altitudes de aproximadamente 2.000 metros e contém altos níveis de antioxidantes"; no entanto, como é leve e discreto, no sabor ele tem pouca participação, aparecendo mais no curto retrogosto. Isso quer dizer basicamente que: o blend tem quase que somente gosto de maçã, o que é ponto positivo para alguns e negativo para outros. Para quem gosta mais do sabor próprio do chá, como eu, este não fica entre os preferidos (embora este chá puro deva ser uma beleza), mas é uma bebida com espírito alegre e combina bem com o verão.
As folhas são de um verde escuro e não são uniformes: temos algumas inteiras, algumas quebradas em pedaços grandes e muitos pedaços bem pequenos. São acompanhadas desses belos pedaços de maçã desidratada e ainda de alguns galhos (pelo menos um galho grande veio no meu pacote, além de alguns pequenos). A infusão resultante fica dessa tonalidade de verde claro e transparente.
O que: Matiana / Chá verde e maçã
De quem: Talchá / São Paulo
Para comprar: www.talcha.com.br
1ª infusão: 1 col. (chá) em 1 xícara (220ml) por 2 minutos aos 85° C, aumentando 30s para uma nova infusão.
12 de novembro de 2012
Tomando chá: Rum / Talchá
Chá preto com sabor de rum? Pois pensei logo que eu iria gostar e encomendei da Talchá. O blend, segundo o site, é com chá preto do Ceilão (Sri Lanka), pétalas de girassol e aromas naturais.
Pois então, o aroma, quando abri a embalagem, de imediato me remeteu ao bombom de passas ao rum da Garoto (creio que não mais existe). O sabor da infusão também me remetia bastante a esse bombom, até que acabei percebendo o que é mais sutil: o sabor mesmo do rum. Não é um sabor proeminente que faça as pessoas identificarem de primeira o que é, mas está lá, deixando a lembrança de rum dourado, como o Montilla Carta Ouro, com um leve amadeirado.
E também é adocicado (muito bom não ser amargo, já que remete a bebida destilada) e bastante floral, até porque tem as pétalas de girassol; e por vezes, no aftertaste, me lembra milho verde de forma sutil, mas posso ter enlouquecido.
Preparo com água entre 95° e 98° C, por 3 minutos. Podendo fazer uma segunda infusão usando água na mesma temperatura por 4 minutos. Nesta segunda infusão com as mesmas folhas ele fica ainda mais floral, ganhando mais destaque para o girassol.
O que: Rum / Chá preto
De quem: Talchá / São Paulo
Para comprar: www.talcha.com.br
1ª infusão: 1 col. (chá) em 1 xícara (220ml) por 3 minutos aos 98° C, aumentando 1 minuto para uma nova infusão.
Pois então, o aroma, quando abri a embalagem, de imediato me remeteu ao bombom de passas ao rum da Garoto (creio que não mais existe). O sabor da infusão também me remetia bastante a esse bombom, até que acabei percebendo o que é mais sutil: o sabor mesmo do rum. Não é um sabor proeminente que faça as pessoas identificarem de primeira o que é, mas está lá, deixando a lembrança de rum dourado, como o Montilla Carta Ouro, com um leve amadeirado.
E também é adocicado (muito bom não ser amargo, já que remete a bebida destilada) e bastante floral, até porque tem as pétalas de girassol; e por vezes, no aftertaste, me lembra milho verde de forma sutil, mas posso ter enlouquecido.
Preparo com água entre 95° e 98° C, por 3 minutos. Podendo fazer uma segunda infusão usando água na mesma temperatura por 4 minutos. Nesta segunda infusão com as mesmas folhas ele fica ainda mais floral, ganhando mais destaque para o girassol.
O que: Rum / Chá preto
De quem: Talchá / São Paulo
Para comprar: www.talcha.com.br
1ª infusão: 1 col. (chá) em 1 xícara (220ml) por 3 minutos aos 98° C, aumentando 1 minuto para uma nova infusão.
27 de outubro de 2012
Provando amostras
Há meses estou com a função de tomar os chás das amostras que a Márcia, do Folha do chá, gentilmente me enviou e acabei tendo um desencontro temporal entre fazer as fotos, provar, tomar notas e fazer o post aqui. Agora consegui juntar todas as funções e a disponibilidade necessária para isso e aí está.
É forçoso dizer que muitos dos chás eu provei em agosto e tomei notas à mão em um caderno, e agora, quando fui copiar, acabei talvez não concordando com algumas coisas. Mas nem pude partir para o desempate, porque quase todos já acabaram.
Baunilha - Tee Gschwendner – Não gosto muito do aroma dele, mas o sabor é bom, - apesar de não me lembrar baunilha - o chá preto fica com característica mais doce e suave, me lembra bolo (de baunilha, talvez). Nota: 3,5/6
Blackcurrant - Harney & Sons - Chá preto com blackcurrant (cassis), neste sachê ótimo; encorpado, um tanto amargo mas bem saboroso, apesar de não ter achado que combina muito comigo. Nota: 3/6
Genmaicha – Maruko of tea – Primeira vez que provo este tradicional chá japonês que tem grãos torrados de arroz. Não sabia o que esperar e acabei achando muito bom: um sabor torrado bem agradável. Nota: 5/6
Nutelate – Adagio – Blend criado pela própria Márcia (na Adagio dá pra fazer isso, acho uma beleza), misturando chá preto do ceilão, avelã e chocolate. A avelã tem bastante presença, fica um sabor interessante (embora eu não seja fã de avelã), macio, agradável de beber. Nota: 4/6
O’connors Cream – Tee Gschwendner - Chá preto com cacau que quer ter sabor de whisky, o que, para mim, não funcionou, deixou o chá amargo e um tanto enjoativo. Num primeiro momento me lembrou um pouco o rooibos com cacau que já provei. Nota: 2/6

Pure Assam – Kho Cha - Preto indiano, frutado, interessante, mas com pouca presença, me lembra um chá em saquinho chamado Royal Blend, que não existe mais. Nota: 3/6

Pure Darjeeling – Kho Cha - Outro indiano, as folhas são bonitas, parece ótimo, mas o corpo é leve demais, falta sabor, sendo um tanto tedioso de beber. Nota: 2/6

Rooitea Tulsi Limoeiro – Loja do chá (Porto Alegre) – Blend de vários ingredientes, dentre os quais se destacam o tulsi (um tipo de manjericão), capim-limão, cascas de limão e gengibre, além do rooibos. Não identifiquei muito o rooibos no meio, achei com sabor de limão demais, o que, para minha preferência, acabou sendo um ponto negativo (pq eu gosto mais de rooibos), mas é bom para quando se quer uma bebida mais herbal e cítrica. Nota: 3/6
Rooitea Orange - Tee Gschwendner – Um aroma ótimo, mas não consegui me identificar com o sabor. Não é muito cítrico (o que acho bom), mas achei seco e enjoativo. Nota: 2/6
Sonhos de Sena – Cuida Té - Acharia ótimo se fosse um bom chá preto com fundo de canela, mas a canela invade tudo, escondendo os outros ingredientes do blend (tenho problema com canela). Nota: 1,5/6
Verde – Yamatoyama – Chá brasileiro, sabor realmente “verde”, me lembra de leve o Lung Ching, vegetal mas não amargo. Nota: 4,5/6
Os comentários aqui são só anotações rápidas para eu me lembrar do que posso querer comprar no futuro, assim como as notas representam somente minha impressão muito pessoal. Havia também duas amostras do Chá Yê, que reservei para falar em um post específico (ou não).
20 de setembro de 2012
Tomando chá: Rou Gui
Na confusão que se formou desde o início de agosto porque tive que me mudar, até tomar chá acabei deixando de lado muitas vezes. Vários dias com pressa por causa da mudança, tentando ainda, no meio de tudo, trabalhar e atender clientes, não eram propícios a uma boa apreciação de chá. Mas, sempre que tinha um tempo mais calmo, eu ia lá e preparava uma boa xícara. Muitas vezes preparei - e tenho preparado - o Rou Gui do Chá Yê que tem sido meu companheiro mais assíduo por essa época.
Ele é um oolong rochoso (rock oolong, rock tea ou yan cha), ou seja, cultivado nas áreas montanhosas de Wu Yi, província de Fujian, na China. Leva o nome de uma planta, a Cássia (rou gui em mandarim), que dá origem à flor de mesmo nome e à Canela da China, já que, dizem, seu aroma e sabor tem a ver com tal planta. Não sei, nunca vi uma Cássia na vida, mas posso dizer que ele tem um sabor - torrado, um pouco amadeirado e adocicado - fantástico. As notas torradas é que me chamaram mais a atenção - um sabor queimado que não retira dele a complexidade.
As folhas secas não têm assim um aroma dos mais convidativos, mas o a roma da infusão pronta é sensacional, bastante convidativo, me lembra chocolate derretido para fondue. As folhas parecem torcidas e são bem marrons, e, depois de passar pela água quente, ficam lindas, não se desmancham nem abrem, permanecem ainda enroladas e elegantes, deixando transparecer um pouco de verde.
O Rou Gui é um chá muito acolhedor, que me traz uma sensação bastante confortável. Levando em consideração as instruções de preparação que vêm na embalagem (deixar em infusão por 1 minuto em água a 100°C) faz três infusões excelentes, aumentando 30 segundos a cada uma, das quais geralmente eu prefiro a terceira. Porém, tenho preferido fazer com água não tão quente (uso com 90°C) e deixando em infusão inicialmente por 2 minutos, aumentando também 30 segundos nas subsequentes, assim eu consigo um sabor mais acentuado na primeira, que vai ficando mais suave e floral até a terceira.
O João campos, lá do Chá Yê, quando perguntei a ele sobre o chá, me escreveu o seguinte: "É um chá super especial, feito pelo Liu Guo Ying, um cara premiadíssimo em Fujian e que realmente faz um trabalho cuidadoso. O Rou Gui tem uma torra média e um sabor bem complexo. A torra não tão longa faz com que notas florais fiquem mais acentuadas, mas isso sem perder a força do "queimado" e a complexidade de um aftertaste longo e adocicado. "
Já entrou para minha (pequena) lista de chás prediletos.
O que: Rou Gui 2011/ Chá oolong
De quem: Chá Yê / São Paulo
Para comprar: www.chaye.com.br
1ª infusão: 1 col. (chá) em 1 xícara (220ml) por 2 minutos aos 90° C, aumentando 30s a cada nova infusão.
Ele é um oolong rochoso (rock oolong, rock tea ou yan cha), ou seja, cultivado nas áreas montanhosas de Wu Yi, província de Fujian, na China. Leva o nome de uma planta, a Cássia (rou gui em mandarim), que dá origem à flor de mesmo nome e à Canela da China, já que, dizem, seu aroma e sabor tem a ver com tal planta. Não sei, nunca vi uma Cássia na vida, mas posso dizer que ele tem um sabor - torrado, um pouco amadeirado e adocicado - fantástico. As notas torradas é que me chamaram mais a atenção - um sabor queimado que não retira dele a complexidade.
As folhas secas não têm assim um aroma dos mais convidativos, mas o a roma da infusão pronta é sensacional, bastante convidativo, me lembra chocolate derretido para fondue. As folhas parecem torcidas e são bem marrons, e, depois de passar pela água quente, ficam lindas, não se desmancham nem abrem, permanecem ainda enroladas e elegantes, deixando transparecer um pouco de verde.
O Rou Gui é um chá muito acolhedor, que me traz uma sensação bastante confortável. Levando em consideração as instruções de preparação que vêm na embalagem (deixar em infusão por 1 minuto em água a 100°C) faz três infusões excelentes, aumentando 30 segundos a cada uma, das quais geralmente eu prefiro a terceira. Porém, tenho preferido fazer com água não tão quente (uso com 90°C) e deixando em infusão inicialmente por 2 minutos, aumentando também 30 segundos nas subsequentes, assim eu consigo um sabor mais acentuado na primeira, que vai ficando mais suave e floral até a terceira.
O João campos, lá do Chá Yê, quando perguntei a ele sobre o chá, me escreveu o seguinte: "É um chá super especial, feito pelo Liu Guo Ying, um cara premiadíssimo em Fujian e que realmente faz um trabalho cuidadoso. O Rou Gui tem uma torra média e um sabor bem complexo. A torra não tão longa faz com que notas florais fiquem mais acentuadas, mas isso sem perder a força do "queimado" e a complexidade de um aftertaste longo e adocicado. "
Já entrou para minha (pequena) lista de chás prediletos.
O que: Rou Gui 2011/ Chá oolong
De quem: Chá Yê / São Paulo
Para comprar: www.chaye.com.br
1ª infusão: 1 col. (chá) em 1 xícara (220ml) por 2 minutos aos 90° C, aumentando 30s a cada nova infusão.
24 de julho de 2012
Amostras - Right from NY
Conforme a pessoa vai provando chás, é bom ir anotando de alguma forma o que acha, porque daqui a um mês já esqueceu. Como são muitas as amostras - e elas acabam rápido - isso se faz mais necessário, já que um chá que se toma somente 2 ou 3 xícaras passa rápido na memória. Fiz então algumas anotações das amostras que a Márcia enviou pra mim, as quais ela trouxe diretamente de Nova Iorque. Nem ia publicar, mas como acabei fotografando eles todos achei bom ter isso no blog.
Ginger Oolong - Harvey & Sons - Aroma interessantíssimo, acabou resultando em uma infusão que não me despertou interesse (um pouco enjoativa e sem nenhum gengibre - o tal "ginger"). Só depois, quando tentei um tempo de infusão mais longo (uns 5 minutos) consegui apreciar melhor, sem o adocicado enjoativo que tinha no começo e deixando aparecer algo que podia ser gengibre ao fundo. Nota: 3/6
Rain Flower - Radience - Chá verde suave, leve, agradável para um dia agradável; bom mas geralmente prefiro os de corpo mais acentuado. Nota: 2,5/6
Silver Needle - Radiance - Um dos mais importantes chás brancos não conseguiu me conquistar. Sabor vegetal demais, corpo forte, um tanto adstringente, não fica entre meus preferidos. Provei outros depois dele e agora já sei que não sou bom com chás brancos, nem é culpa deste chá específico. Nota: 2/6
African Dew - Alice's Tea Cup - Grande chá preto. Aqui uma das excessões a um dos indicativos de qualidade: apesar de as folhas serem trituradas, é de muito boa qualidade. Um aroma e um sabor agradáveis com um longo aftertaste adocicado. Ótimo, mas fica amargo fácil (geralmente no fim da xícara ele está amargo, pois sempre sobra um pozinho de folhas que não foram filtradas). Nota: 5/6
Emperor's Clouds and Mist - Teavana - Chá verde muito bom. Me lembrou bastante o Lung Ching, talvez com menos notas tostadas. As folhas enroladas abrem completamente na infusão e ficam inteiras e bem verdes. Nota: 4,5/6

Ginger Oolong - Harvey & Sons - Aroma interessantíssimo, acabou resultando em uma infusão que não me despertou interesse (um pouco enjoativa e sem nenhum gengibre - o tal "ginger"). Só depois, quando tentei um tempo de infusão mais longo (uns 5 minutos) consegui apreciar melhor, sem o adocicado enjoativo que tinha no começo e deixando aparecer algo que podia ser gengibre ao fundo. Nota: 3/6
Rain Flower - Radience - Chá verde suave, leve, agradável para um dia agradável; bom mas geralmente prefiro os de corpo mais acentuado. Nota: 2,5/6
Silver Needle - Radiance - Um dos mais importantes chás brancos não conseguiu me conquistar. Sabor vegetal demais, corpo forte, um tanto adstringente, não fica entre meus preferidos. Provei outros depois dele e agora já sei que não sou bom com chás brancos, nem é culpa deste chá específico. Nota: 2/6
African Dew - Alice's Tea Cup - Grande chá preto. Aqui uma das excessões a um dos indicativos de qualidade: apesar de as folhas serem trituradas, é de muito boa qualidade. Um aroma e um sabor agradáveis com um longo aftertaste adocicado. Ótimo, mas fica amargo fácil (geralmente no fim da xícara ele está amargo, pois sempre sobra um pozinho de folhas que não foram filtradas). Nota: 5/6
Emperor's Clouds and Mist - Teavana - Chá verde muito bom. Me lembrou bastante o Lung Ching, talvez com menos notas tostadas. As folhas enroladas abrem completamente na infusão e ficam inteiras e bem verdes. Nota: 4,5/6
Gunpowder - Harney & Sons - Sabor defumado, corpo forte sem ser vegetal; ótimo chá. Nota: 5/6
16 de julho de 2012
Tomando chá: Green House Blend / The gourmet tea
Embora não me recorde que gosto têm boldo e erva cidreira, me lembrei deles quando bebi. Na verdade, nem foi preciso tomar, é só abrir a latinha de papelão que o aroma se pronuncia. O sabor e o aroma muito herbais têm notas de orégano e pode lembrar um pouco pimenta-do-reino na boca. É gostoso se esta for a sua intenção: algo que lembra infusão medicinal e é um pouco exótico.
Vendo por este ângulo, é bom, tem um sabor confortável, encorpado, e não tem propensão a ficar amargo. É agradável para acompanhar salgados, cai bem num dia frio e talvez seja bem refrescante gelado (não experimentei).
A qualidade dele é que não me parece assim das mais "gourmets". Muitas folhas quebradas; bem quebradas, quero dizer, do tipo que passam pelo coador. E muitos galhos. Embora vir galhos não seja um pecado mortal, vir muitos galhos e folhas muito quebradas (quando este não é o objetivo) é um índice de pouco critério na produção, na colheita, no empacotamento, no transporte, sei lá onde, mas é.
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Galhos e folhas bem quebradas |
Comprei em uma loja Café do Mercado, por R$ 30,00 a embalagem de 45g, em maio. A infusão fica uma cor laranja escura; as folhas secas parecem ser de dois tipos, algumas mais escuras, meio enroladas, e outras de um verde pouco saturado (às vezes tendendo ao marrom), parecem prensadas; depois de passarem pela água, às vezes parecem que foram mastigadas, de tão quebradas que são (depende de que porção você pega, várias folhas são de bom tamanho).
Preparo geralmente com água entre 85° e 90°C, deixando em infusão por um pouco menos de 3 minutos. Dá para fazer uma boa segunda infusão com 1 minuto a mais, e não lembro se já tentei fazer uma terceira (não gostei tanto assim). Se quiser poupar, use só meia colher e aumente o tempo de infusão.
O que: Green Tea House Blend / Chá verde
De quem: The Gourmet Tea / São Paulo
Para comprar: http://thegourmettea.com.br (em Porto Alegre, nas lojas Café do Mercado)
1ª infusão: 1 col. (chá) em 1 xícara (220ml) por menos de 3 minutos aos 85°/90° (ou 1/2 col. por 4 minutos)
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