27 de maio de 2013

Onde servem chá: Tea Connection - São Paulo (2013)

Começando aqui os textos sobre casas de chá de São Paulo, para onde eu fui na outra semana. Acho que só ouvi falar na Tea Connection quando comecei a preparar o roteiro de visitação. Foi a primeira casa de chá que visitei na viagem  - e isso acabou me prejudicando um pouco, como explicarei depois.

A Tea Connection fica no bairro Jardim Paulista, próximo à rua Augusta e à Oscar Freire, uma charmosa região nobre da cidade que eu já conhecia e para a qual sempre é um prazer voltar. A loja é grande, bem iluminada e com um ambiente muito calmo (pelo menos quando lá estive, numa sexta-feira por volta das 11h).


O cardápio contempla opções de chás (não muitas, mas bastante instigantes), alguns tipos de salgados, doces e opções de almoço e outras bebidas. Pedi um Kiwi Moon inicialmente, que consiste em chá verde japonês sencha, chá branco e pedacinhos de kiwi. Daí eles trazem um bule com água quente (notem que o bule é envolto num "agasalho" clorido, que deve ser para manter a temperatura por mais tempo), uma ampulheta e um infusor com as folhas do chá. O infusor a gente coloca, então dentro do bule e aguarda o tempo recomendado (neste caso, dois minutos).


Aqui me deparo com a problemática de fazer o chá na mesa. Apesar de muito mais lúdico e interessante, e possibilitando um maior controle por parte de quem vai tomar, o fato de você colocar o infusor com as folhas num bule onde a água já está acaba resultando em que nem todas as folhas vão ser infusas, algumas vão ficar boiando, sem contato com a água, ou com contato desigual com as outras que ficaram embaixo e foram ao fundo.

Talvez por conta disso - ou porque tinha pouca quantidade de chá para o montante de água, ou porque é assim mesmo -, o chá era suave demais. O próximo que pedi também sofreu (provavelmente mais) com esta fatalidade, ficando, digamos, 15% dele sem ser apropriadamente infuso.

Esse segundo, o Arabis, consiste em oolong, pétalas de calêndula, pétalas de rosas amarelas e aroma de limões do mediterrâneo. Como o outro, muito agradável, porém suave demais também. Isso acabou me dando uma sensação de chás blasé que me desestimulou a comprar uma (ou duas) latinhas para trazer para casa, afinal eu gosto de sabores mais profundos e intensos e esses me lembravam chás para senhoras no meio da tarde.


Também aqui me deparei com outra problemática, que me acompanharia na maioria das casas de chá que visitei por lá: eles te trazem UM BULE de chá, não uma xícara. Assim, você tem que tomar de TRÊS A QUATRO XÍCARAS para acabar com tudo, ou viver com a consciência pesada por ter desperdiçado um bom chá importado desde o outro lado do mundo. Além de ficar com a bexiga cheia, você realmente fica tonto por causa da cafeína.

Recomendo, pois, comer algo junto com seu chá (os efeitos da cafeína se acalmam, pelo menos você não fica tremendo). Lá eu pedi um ótimo muffin de cogumelos com queijo gruyère e espinafre, bem fofo e de sabor proeminente.

Outra problemática com o sistema por eles adotado: a água fica em contato com as folhas, no infusor, mesmo depois de servir a primeira xícara. Deve ser porque eles pensam que ninguém vai ir lá tomar um bule de chá sozinho - mas, sim, algumas pessoas vão. Assim, a infusão vai se prolongando e o chá acaba ficando mais amargo nas próximas xícaras.


Apesar dos pesares, das cinco casas de chá que visitei, foi uma das duas que eu mais gostei de visitar em São Paulo (junto com o Bistrô Ó-Chá, ficou no topo da lista), por causa dos chás interessantes, da boa variedade de comida, do ambiente agradável e do bom atendimento. Aliás, eles disponibilizam wi-fi aberta e algumas tomadas nas mesas perto da parede (ótimo para recarregar o celular).

Como disse no início, ter ido lá logo no primeiro dia me prejudicou um pouco porque acabei me desapontando com as casas de chá mais conhecidas e com os chás que acabei comprando, daí me arrependi por não ter comprado os chás deles. Mas já era tarde, não consegui voltar lá nos outros dias e fiquei sem o chá verde com kiwi, que faria um grande sucesso aqui em casa.


Prolongando um pouco o assunto, no cardápio eles dividem os chás por cores, o que está corretíssimo, só que eles fazem uma misturança quando nomeiam "chá vermelho": sob este título colocam os oolongs, que não têm nada com isso, misturados com uma opção de pu-erh, que é o que geralmente tem se chamado de vermelho por aqui, como já falei no texto "O que é chá vermelho (ou não)". Informações erradas que vão formando equivocadamente as ideias das pessoas que se interessem em aprofundar um pouco o assunto (se bem que, realmente, cardápio não é lugar para se aprofundar, mas espera-se que uma casa de chá saiba bem o que é o que).

Tea Connection
Onde: Alameda Lorena, 1271 - Jardim Paulista - São Paulo
http://www.teaconnection.com.br


23 de maio de 2013

Blog fez aniversário e eu esqueci

O blog fez seu primeiro aniversáriono final do mês passado e eu até tinha esquecido de comentar isso aqui. Apesar de eu estar conseguindo atualizar com pouca freqüência, não deixei ele morrer ao longo dos meses e isso sempre é bom. Com o blog aprendi um mundo de coisas que eu não sabia - e espero continuar aprendeno e provando os sabores de novos (e velhos também) chás.

Para comemorar este ano fiz uma página no Facebook, onde vou postar as atualizações daqui e mais algum material que não se encaixe nos parâmetros para ser um post de blog (já que a página do Google+ não rendeu). Clique aqui para curtir, ou curta ali do lado.

Também fui a São Paulo semana passada, com o principal objetivo de visitar alguns lugares que servem chá por lá, e em bereve falarei deles aqui, numa série de textos que vai se misturar aos textos sobre os lugares que servem chá em Porto Alegre, já iniciados com o post anterior.

Espero que este próximo ano também seja bastante produtivo, apesar do pouco tempo que tem me restado para dedicar ao blog.

Rua Galvão Bueno, bairro da Liberdade, em São Paulo.

15 de maio de 2013

Onde servem chá: Clarita - Porto Alegre

Começando uma série de textos que tratam dos lugares para tomar um bom chá em Porto Alegre. A Clarita foi o primeiro lugar que eu visitei aqui que abençoadamente não serve chá de saquinho, mas sim os chás e infusões da The Gourmet Tea, que, embora não sejam os melhores do mercado, são infinitamente superiores a qualquer produto em saquinho nacional.


Funciona assim: a gente pede para o garçom a carta de chás e ele traz uns cartõezinhos com os sabores disponíveis, cada um explicando genericamente o que o chá (ou a infusão) é. Antigamente havia mais sabores disponíveis, neste fim de semana, quando eu fui lá, só havia quatro e nenhum me agradava, então nem pedi (estão talvez deixado de servir chá, o que seria uma pena).

Depois de feito o pedido, em alguns minutos nos trazem a xícara com o chá já preparado, tampada com um pires. As xícaras são largas, de porcelana fina, muito agradáveis de tomar.

China Jasmine tea

Já cheguei a tomar lá o "White bergamot", uma versão de earl grey tendo como base chá branco; também tomei o "Five elements balancing", que tem oolong como base e acabou sendo meu preferido, só que desapareceu da carta de chás antes de eu poder voltar e pedir novamente.

Das vezes que me serviram esses, as infusões vieram talvez um pouco fortes, mas ainda muito agradáveis e - o que mais me agradou - não estavam muito quentes, o que não sei se se deve ao controle de temperatura correto para cada chá, ou ao fato de fazerem com água não fervente indiscriminadamente para todos os chás - o que prejudicaria os que pedem água fervente.

Sanduíche Ibérico
Mais recentemente pedi um "China jasmine tea", que, pelo que diz a marca, tem jasmim como único ingrediente, apesar de não estar claro no que a marca divulga, é chá verde aromatizado com jasmim. Ok, parecia interessante, mas, como sabemos, qualquer bom chá pode ser estragado com o preparo errado e deve ter sido o que aconteceu. Esqueceram de trazer o pedido da minha mesa, só nos trouxeram quando lembramos o garçom, mais de 15 minutos depois, e pelo jeito que a bebida veio, acredito que todo este tempo o jasmim  chá estava em infusão: estava forte e amargo muito além do razoável; acabei deixando metade na xícara. (Chá, qualquer um que seja chá de verdade, da Camellia sinensis, tem taninos que vão amargando a bebida conforme vai ficando em infusão).

Fica  dica: se esquecerem sua infusão na água quente, peça outra. Chá não é para ser amargo e desagradável.

Chai latte
Também provei o Chai Latte deles, que é identificado como chá indiano com leite e especiarias. Não faço ideia dos ingredientes, mas é bastante agradável: cremoso, com presença marcante do leite e sabores sutis de canela e otras cositas más. Como nunca tomei outro chai, não sei se no mundo dos chais ele é bom, mas eu gostei bastante.

O ambiente lá é agradável, com boas opções de sanduíches, lanches e doces, além de ser também uma boulangerie (recomendo o pão australiano).


Para comprar chá há algumas opções da marca Dhilmah, que eu nem conhecia e parece ser promissora, importados do Sri Lanka (o antigo Ceilão, famoso por seus chás pretos) - ainda não comprei. Não estão vendendo mais as latinhas da The Gourmet Tea.

Clarita - Pães e delícias do mundo 
Onde: Rua Gen. João Telles, 237 - Porto Alegre - RS
www.claritadelicias.com.br



10 de maio de 2013

O maior "saquinho" de chá do mundo

A companhia australiana Planet Organic parece que criou o maior saquinho (ou sacão, no caso) de chá do mundo. Com 151kg, a monstruosidade é capaz, dizem, de preparar 100.000 xícaras de chá verde (o recorde anterior era de um sachê de 120kg, de uma empresa da Inglaterra).

O objetivo é arrecadar fundos para uma campanha de prevenção ao câncer. Como farão isso, não sei. Também não se sabe como eles prepararão, já que ainda não encontraram uma xícara tão grande.








14 de abril de 2013

Perpétua roxa e calêndula: infusões diferentes


Daí, em um dia vagando pelo Ebay, me deparei com alguém vendendo flores secas para fazer infusão. Logo pensei que seria uma boa ideia experimentar novos sabores e cores e comprei dois pacotes. Isso foi há uns 10 meses, e os pacotes continuam aqui bem cheios.

As flores compradas foram a Gromphrena Globosa e a Potmarigold Calendula (Calendula officinalis) que, em bom português, seriam a perpétua roxa e a calêndula, flores muito bonitas e que resultam em infusões de cores fortes e altamente decorativas - mas nada palatáveis.


Se forem procurar na internet os benefícios das infusões dessas flores, vão encontrar coisas incríveis - assim como em todas as outras plantas e flores, se fala em muitos benefícios reunidos em apenas uma xícara de infusão. 

Tirando essa parte de benefícios, que não é o foco aqui do blog, o fator sabor é um terror: enjoativo, adstringente, com gosto de flor (há!). Uns meses depois, quando comprei um pacote de pólen para provar (porque, segundo vi no Globo Repórter, pólen agrega muitos benefícios), identifiquei o gosto dele com o dessas infusões - e, assim, o pólen também continua ali ainda hoje, ignorado, porque não consegui adicioná-lo à rotina alimentar por ter esse gosto ruim de flor.


Então, se você procura algo com muitos benefícios saudáveis para seu corpo, recomendo procurar qualquer outra planta (afinal, parece que os benefícios maravilhosos estão em todas), inclusive chás de verdade, aqueles que vêm da Camellia Sinensis (dos bons de que eu falo aqui, que realmente têm nutrientes, não porcarias). 

Para verificar alguns chás que já foram postados aqui no blog, procure nas palavras-chave ("marcadores") à direita, no histórico ou faça uma busca. E fuja da perpétua roxa!


29 de março de 2013

Tomando chá: Banchá

Banchá é um dos muitos conceitos cujo significado se adultera aqui pelo Brasil. Se encontra de tudo, desde gente dizendo que banchá é chá verde torrado (pode ser torrado, mas não quer dizer que este é o significado) até quem diga que ele é melhor que chá verde - opa! mas banchá é chá verde!

Banchá é, simplesmente, um chá verde japonês de nível baixo na tabela de qualidade. Temos três tipos principais de chá verde no Japão: gyokuro, sencha e bancha. O banchá lá se origina das folhas que não foram colhidas na primeira colheita do sencha - são as segundas e terceiras colheitas dos pés de chá, geralmente feitas no verão e no outono (o melhor chá é colhido na primavera), portanto são folhas de segunda mão, de qualidade mais baixa, geralmente folhas mais velhas, mais duras, com alguns galhos.

Já o que se produz no Brasil geralmente é bancha desde a primeira colheita, porque os pés das plantas não são preparados qualitativamente para gerarem sencha.


Isso não significa que seja exatamente ruim. Tem gente que gosta mais dele porque tem um sabor mais robusto - e é mais barato. No Japão é tomado muito em várias ocasiões, como o cafezinho aqui pelo Brasil.

Pois resolvi comprar o banchá lá da Loja do chá para experimentar. Não sei porque eu fiz isso, na verdade. Acabei não simpatizando muito com o chá, até porque já me acostumei com chás mais complexos e sutis - e ele vai direto ao ponto, é mais bruto, um pouco mais adstringente do que chás verdes de grande qualidade e deixa um sabor residual que me incomoda; por vezes me lembra chimarrão, inclusive.



Dizem que o nível de cafeína é baixo; não sei se é correto isso, mas até acredito, pois beber sencha me dá um "barato" que o banchá acabou não dando.

Não comprarei novamente, mas não achei de todo mau, por vezes ele cai muito bem, principalmente se você vai comer algo junto.

Lembrando que este banchá, especificamente, é um de muito boa qualidade dentro do seu nível. Outros que há por aí (especialmente em supermercados e "lojas naturais") são extremamente ruins porque são só um pouco melhores que lixo.

Algumas folhas depois de passarem pela infusão
O que: Banchá
De quem: Loja do chá / Porto Alegre
Para comprar: http://www.lojadocha.com.br
Infusão: várias folhas em 220ml por 2 minutos. É dificil medir 3 gramas (a medida usual)  se você não tem balança e as folhas não cabem numa colher de chá, então vou por cálculo: fazendo no bule, tento cobrir o fundo dele com as folhas espalhadas.

24 de fevereiro de 2013

Receita: Biscoitos de quinoa e cacau (sem glúten)

Então esta é uma receita de biscoito sem glúten. Comprei uns ingredientes diferentes para inventar e acabei chegando nesta receita. Não fiz por nenhum motivo especifico, mas agora me vi numa perspectiva de ficar alguns dias sem glúten mesmo, só para ver como eu me saio tentando comer sem essa proteína. E até por que, além de estar ciente da possível relação do glúten com acúmulo de gordura abdominal, depois de ler este texto no site do Senado tô achando que o glúten cola o intestino.



Mas vamos lá, nada melhor do que uma restrição alimentar para animar a semana.

Biscoitos de quinoa e cacau

3/4 de xícara (chá) de quinoa em flocos
2 xícaras (chá) de farinha de arroz
4 colheres (sopa) de cacau em pó
3/4 de xícara de açúcar mascavo
3 1/2 colheres (sopa) de manteiga
1 1/2 colher (sopa) de mel
1 colher (chá) de fermento químico em pó
1 ovo

O objetivo é juntar tudo e ir amassando com as mãos. A massa tem que ficar um pouco seca e esfarelenta, mas úmida o suficiente para formar biscoitos quando for pressionada. Faça biscoitos de 2 a 3 centímetros de diâmetro e coloque no forno pré-aquecido, por uns 40 minutos.

Eles têm tendência a ficar duros depois de frios; para que isso não aconteça é bom tirá-los do forno quando a parte de baixo estiver já assada mas a parte de cima ainda estiver macia (mas não crua, claro).



* Não sei se é fácil encontrar quinoa em flocos. Eu comprei da marca Cacalia (há venda online). Aqui em Porto Alegre é possível encontrar no Mercado Público, na Loja da Reforma Agrária: 250g custou um pouco mais de R$ 7,00.

* Nessa loja também comprei o cacau em pó, que custou R$ 7,50 por 250g (e não se é bom, porque é a primeira experiência que tenho com esse tipo de produto - antes só havia usado chocolate em pó, que é cacau em pó com açúcar e, por vezes, outros ingredientes).

* Se não estiver se importando com glúten, pode substituir a quinoa por aveia.

* Coloquei mel porque quis aproveitar a umidade dele para diminuir a quantidade de gordura. Mas você pode aumentar a manteiga e o açúcar e tirar o mel.

* Os cookies podem ser também sem lactose, se substituir a manteiga por margarina que não tenha traços de leite (você deverá aumentar um pouco a farinha, pois margarina é mais mole).


12 de fevereiro de 2013

Bule de vidro Chá Yê

Um dos utensílios mais bacanas que já usei para fazer chá é este bule de vidro da Chá Yê. Feito à mão na China, vem com um infusor em aço inox, de muito boa qualidade e com furos bem finos, ótimo para fazer infusões de folhas pequenas como rooibos

Esse infusor, no entanto,eu  não costumo usar, pois prefiro fazer a infusão diretamente dentro do bule - e para ajudar nisso ele conta com um filtro aramado no bico (que é removível), totalmente eficiente para chás de folhas médias e grandes - tudo fica preso ali, com a vantagem de você poder ver as folhas em infusão através do vidro.

O bule tem uma peça de plástico, que é a responsável por manter a tampa firme, mas o meu estava firme demais, então tive que cortar alguns milímetros em toda a volta para poder abrir e fechar sem forçar - agora está com a pressão certa.

É uma peça delicada, bonita e que sempre me dá vontade de preparar mais um chá.





Onde comprar: www.chaye.com.br

14 de janeiro de 2013

Tomando chá: Bai MuDan

O Bai MuDan (que tem nome de flor, "Peônia Branca") é um dos chás brancos mais famosos. Comprei ele da marca Teavivre, que eu descobri por acaso e logo gostei: dá para importar chás pelo site direto da China, com valor de frete bem baixo (com o inconveniente de demorar em torno de 45 dias ou mais para chegar).



Escolhi este chá porque ele é famoso e era recém colhido do Monte Taimu, logo no início de abril. Na época eu não havia provado nenhum chá branco e achei uma boa ideia. (saiba o que é chá branco aqui)

Acontece que acabou de eu não me identificar com os chás brancos. Nada contra, só eu pessoalmente não gosto dos que eu já provei. Mas especialmente este é super bonito, de olhar dá pra ver que tem uma qualidade sensacional, com seus brotos cobertos de penugem e folhas características, mas não me agrada o sabor vegetal demais dele, parece sempre que estou tomando infusão de um punhado de marias-sem-vergonha.

Se deixar em infusão por mais de 1 minuto, ou se colocar um pouco mais de folhas (não dá pra medir com colher, então tem que ir no olhômetro, já que não tenho balança ainda) acaba ficando forte demais. Para ficar agradável, tem que ser bem leve, mas daí é leve demais pra mim. Tentei de todas as formas, acho interessante tomar às vezes (e é bem digestivo, chega a me dar fome se não tiver comido algo), mas não me agrada o paladar, realmente.




O que: Bai MuDan / Chá branco
De quem: Teavivre / China
Para comprar: http://www.teavivre.com
1ª infusão: em torno de 3 gramas em 220ml por 1 minuto. Dá para fazer uma segunda infusão, mas realmente não tenho feito (até pq ele oxida muito rápido e o sabor das folhas se degrada).



8 de janeiro de 2013

Não é do Nepal não

Ia esquecendo de corrigir uma informação publicada aqui no blog. Quando escrevi sobre o chá Matiana, da Talchá, reproduzi a informação de que ele seria cultivado no Nepal, como estava publicado no site deles (e está ainda agora). No entando, entrei em contato para perguntar sobre a veracidade disto, já que em outro lugar dizia que era da China. E eis então que desconfirmaram: não é do Nepal, não, é da China.

Humm... uma empresa de chás que publica uma informação importante dessas errada, de modo bem pouco discreta, e não a corrige (o contato referente a isso foi há um mês) perdeu pontos na escala de confiabilidade.


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