Na escala de “cores” o oolong é conhecido como chá azul e fica entre o chá verde e o chá preto no que refere-se ao grau de oxidação, combinando, muitos dizem, as melhores características de ambos. Portanto, são chás semi-oxidados, indo de 8% a 85% de oxidação (os verdes ficam abaixo de 8% e os pretos acima dos 85%). Existem, assim, oolongs que são mais próximos ao chá verde, na sua cor, sabor e propriedades, e outros são mais próximos ao preto.
“Um bom oolong é ao mesmo tempo refrescante e delicioso; o espectro do oolong tem uma variação de aromas e sabores que o distingue de tudo que se pode obter com os chás verde e preto”, segundo Fergus Ray-Murray.
A produção se dá especialmente na China e em Taiwan. As folhas geralmente são semi-enroladas (deixando-se uma “cauda”, às vezes parecendo um girino) ou curvadas, manualmente. São muitos processos de manufatura diferentes, então a explicação de alguns ficará para mais tarde, quando eu prová-los (os chás, não os processos).
Entre os oolongs mais famosos estão o Tieguanyin (Iron Goddess) e o Da Hong Pao (Big Red Robe), ambos originais da província de Fujian.
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Foto do site Adagio Teas mostrando um Tieguanyin |